abril adiamento afinidade alegria alma alucinação amizade amnésia amor ampulheta anonimato apocalipse aprendizagem aproximação arco-íris areia armazenamento asas assassinato auto-consciência automatismo autoritarismo azul bagagem baliza beijo berçário berlinde biblioteca bombardeamento bondade camada casa castelo cegueira céu chumbo circulação círculo clarificação cobardia cobertor colecção comunicação concretização confiança conformismo conforto conhecimento consciência contabilidade contaminação contorno coração correlação cortesia cortina crescimento criação crueldade cumplicidade dádiva decoração demagogia descolamento desejo desenho desfasamento desfrutar desgaste desmistificação despedida despotismo desprendimento destino detalhe diário dilema discernimento disrupção distância ditadura dor dualidade dunning-kruger ebulição egocentrismo egoísmo elevação embate empatia entretenimento envelhecimento equívoco escala esclarecimento escombro espaço espelho esperança espontaneidade esquecimento estatística estupidez eternidade eufonia evolução existencialismo expansão expectativa exterior exumação fake-news falecimento família fantasia fascismo felicidade filofobia fingimento fio fixação forca fortaleza fracasso fronteira fungível futebol futuro gás gaza generosidade genocídio ginástica gravação habilidade herói história homenagem humilhação identidade ignorância ilusão imaginação improviso inanição inclemência inconformismo inconsciência inconstância independência indício individualidade indústria inevitabilidade infância inferno início iniquidade inominável instante interculturalidade interruptor invenção invisibilidade irracionalidade jardim julgamento lentidão leveza liberdade libertação ligação literatura livre-arbítrio magnificência mahsa mapeamento máquina mariupol massacre matemática medo melancolia memória memorial mensagem meteorologia mistério monólogo morada morfina morte mudança multidão narcisismo nefelibata normalidade nudez nuvem obsolescência obviedade opressão optimismo origem paciência paradoxo passagem percurso perenidade perfeição pergunta permanência personalidade perspectiva poesia pólen policromia poluição ponte populismo pormenor porta possibilidade poupança prazer presciência presença prioridade prisão processo procrastinação prostituição prostração protecção prudência pusilânime queda racionalidade rafah raiz realidade reciclagem reflexo regresso relatividade relativismo religião repetição resistência respiração ressonância revelação revolução rosto rotina rotunda sabedoria sangue sanidade saudade sedução segunda-feira semântica sentido silêncio simplificação singularidade sobrevivência solidão sonho sopro striptease sucesso sufoco tempo ternura terrorismo tigre tolerância tonalidade toque torneio trânsito transparência ucrânia unidade uníssono urgência utopia vassalagem vazio vento vestuário vida visão visibilidade voo vulnerabilidade
a gaveta do paulo
[2005 - 2025]
Livro de parede
23.
«Repara como somos tão pequenos neste planeta, e como este planeta é tão pequeno no universo. Somos insignificantes, se comparados com a imensidão das estrelas; são tão mais grandiosas do que nós, não achas? Mas ainda assim, apesar da nossa pequenez, podemos olhá-las e imaginar que formam desenhos, imaginar que são parte de algo ainda maior. Podemos olhar para as estrelas e ver ursos ou touros ou serpentes ou pombas ou cães ou cisnes ou golfinhos. Podemos ver todo um imenso jardim zoológico, livre e belo, quando olhamos o céu. E é assim que podemos entender a natureza, o universo, tudo aquilo que é tão mais imenso do que nós: com a imaginação.»
A pele da alma
Livro A PELE DA ALMA
Com ilustrações de Maraia
Será que existem pensamentos novos?
Ou apenas infinitas variações dos mesmos pensamentos de sempre?
Será que durante um dia tenho mil pensamentos diferentes ou cem versões alternativas de dez pensamentos originais?
Quais serão os meus pensamentos primordiais?
[Brevemente]
A pele da alma
Livro A PELE DA ALMA
Com ilustrações de Maraia
Gosto de falar comigo.
Sim, dizem que os doidos é que falam consigo próprios. Mas prefiro ser doida do que estar calada. Doidice seria deixar as palavras acumularem por dentro, permanecerem e criarem raiz. Crescerem. É esse o destino das palavras não ditas: crescerem por dentro do corpo e contaminarem. Apodrecerem.
As pessoas silenciosas estão podres por dentro.
As faladoras também. Mas são podridões diferentes.
A podridão silenciosa é uma forma de apagamento. A podridão ruidosa é uma forma de revolta.
[Brevemente]
Onde pousar as raízes
Onde pousar as raízes é a primeira versão do texto que, após múltiplas alterações (incluindo o título), daria origem à peça A casa que temos dentro, estreada em 15 de Maio de 2025 no Grande Auditório do Fórum da Maia.
Texto: Paulo Kellerman
Encenação e Dramaturgia: Cátia Ribeiro
Representação: Rita Rosa, Catarina Mamede, Andreia Mateus e Cátia Ribeiro
Coreografia de movimento: Cátia Ribeiro e Rita Rosa
Música: Nelson Brites
Luz: Rui Capitão
Vídeo: Andreia Mateus e Cátia Ribeiro
Ilustração: Maraia
Fotografia de cena: Cristina Vicente
Uma produção da Companhia Teatral Nem Marias Nem Manéis.
Estendal fotográfico
Estendal fotográfico
Latitudes (Ana Gilbert + Cristina Vicente)
Aisha (Ana Gilbert + Paulo Kellerman)
Casa da Lídia - Leiria
Verão de 2025
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